O governador Beto Richa anunciou nesta terça-feira (2) o lançamento da licitação para a empresa que retomará as obras de revitalização do Parque do Monge, na Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba. O governador cumpriu agenda no município e fez o anúncio durante o evento com a prefeita Leila Klenk, lideranças e moradoras da Lapa.

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“Iremos resolver o problema do parque do Monge, que está fechado há anos por descaso do governo anterior. Vamos abrir a licitação nos próximos dias e revitalizar esse parque, que é símbolo ecológico, religioso e histórico da Lapa e do Paraná”, afirmou o governador.

Fechado para reforma desde 2008, o parque tem grande importância turística e religiosa para o Estado. Além de área de lazer, é o local onde, no século 19, teria vivido o monge João Maria, personagem central da Guerra do Contestado. O parque é uma Unidade de Conservação, gerenciada e mantida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

“O Monge é muito mais que um parque, é parte da nossa história”, disse a prefeita Leila Klenk. “Não existe Lapa sem o parque do Monge. Estamos muito felizes e otimistas com o anúncio do governador”, afirmou a prefeita. No início do ano entregou um dossiê sobre o parque ao vice-governador Flávio Arns.

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A reabertura é uma forte reivindicação da comunidade. A obra começou em 2008 e o local está com restrição de visitação desde 2010. A empresa responsável pela obra não estava cumprindo o contrato, que foi suspenso em agosto de 2012. A licitação para a retomada das obras será feita pela Paraná Edificação, da Secretaria Estadual da Infraestrutura e Logística.

O presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Tarcísio Mossato Pinto, explica que o governo teve que acionar judicialmente a antiga empresa que gerenciava as obras do parque. “Eles lesaram o Estado e não cumpriram os compromissos da licitação, resultado de um contrato malfeito. Agora, conseguimos retirar a empresa e a obra deverá ser retomada, devolvendo o espaço de histórico aos paranaenses”, disse ele.

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A obra inclui a implantação de toda a infraestrutura, como mirante, lanchonete, sanitários, trilhas e centros de visitantes. Objetivo é dar segurança, conforto e qualidade de atendimento aos visitantes. A paisagem e o elemento histórico, como a gruta do monge, não sofrerão alteração.