Uma luta diferente vai acontecer amanhã, no ginásio da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em Curitiba. Trata-se da Guerra de Robôs 2006, disputada por vinte equipes procedentes de todo o Brasil, e que colocará em cena gladiadores robóticos que brigam entre si via controle remoto. As máquinas foram projetadas para nocautear os adversários e, de acordo com seus criadores, alunos do curso de Engenharia de Controle e Automação da universidade, para estimular a criatividade e a pesquisa na área de robótica.
Eles têm 60 centímetros de diâmetro por 19 de altura. Pesam 55 quilos e atingem velocidade de até 10 quilômetros por hora; e também possuem proteção de policarbonato e rodas de polipropileno, materiais bastante resistentes, e discos projetados para ?agredir? o adversário que giram a 3 mil rotações por minuto (RPM). Coiote e Rino, como foram batizados os gladiadores da equipe da PUCPR, pretendem vencer o torneio deste domingo para irem ao campeonato mundial da categoria, no ano que vem, nos Estados Unidos. ?A gente aprende se divertindo. É uma iniciativa de empreendedorismo, em que temos de desenvolver sistemas novos?, garante um dos alunos participantes, André Hundzinski.
Mais que uma diversão, os robôs influenciam no desenvolvimento de tecnologias úteis no dia-a-dia. O estudante Guilherme Barros, que também participa dos projetos, explica que o conhecimento adquirido na criação dessas máquinas pode ser aplicado em ferramentas importantes. ?Abre portas para a criação de robôs escavadeiras ou para salvamento de pessoas em incêndios. Também podem ser usados em locais onde o acesso humano é arriscado?, exemplifica. Os alunos da PUCPR, que no ano passado foram vice-campeões do torneio, acreditam na vitória – e na vaga para a competição mundial – como forma de incrementar também seus conhecimentos. A competição começa a partir das 14h. Os ingressos para assistir à Guerra de Robôs custa R$ 10.