A Cooperativa Frísia alcançou no mês de julho a média de 1 milhão de litros de leite produzidos por dia. É a primeira vez na história da cooperativa que esse número é atingido durante um mês inteiro. A produção de leite dos cooperados da Frísia apresenta crescimento médio de 7% ao ano, mas a expectativa é que nos próximos anos possa chegar a 10%.

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“Esse resultado se deve à dedicação e ao excelente desempenho dos cooperados, que, sem dúvida, produzem um dos melhores leite do Brasil. Ele também é fruto dos colaboradores da Frísia, que prestam uma assistência técnica de alto nível e fornecem todo o apoio necessário”, afirma o gerente executivo de Pecuária da Frísia, Eduardo Ichikawa.

Quando a cooperativa surgiu, em 1925, os cooperados produziam 700 litros de leite por dia. Com o desempenho atual, eles produzem essa mesma quantidade por minuto. “Praticamente três pilares foram trabalhados para alcançar esse desempenho: nutrição, genética e sanidade dos rebanhos”, explica Ichikawa.

Com a genética, foi iniciada há décadas a introdução da raça holandês importada e, com o passar dos anos, a melhoria dos animais com inseminação artificial. Depois, a tecnologia de transferência de embriões e, atualmente, a genotipagem das vacas. Esse método consiste em verificar o DNA dos animais e, de acordo com essas informações, definir os melhores cruzamentos, gerando, assim, um rebanho mais produtivo de forma assertiva.

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Em relação à nutrição, houve uma melhora no manejo das forragens, na produção da silagem e um ajuste nos níveis nutricionais da dieta, mais balanceadas com variedades de milho mais produtivas. Já a sanidade se deve pelo calendário de vacinação, com um sistema mais preventivo do que curativo.

Industrialização da produção

De acordo com Caio Cesar Godoi, coordenador da Pecuária Bovinos, a tendência é que esse crescimento continue nos próximos anos. “Não foi uma realização pontual, é um crescimento que vem ao longo dos anos. As propriedades estão crescendo por diversos fatores e tudo isso contribuiu para o resultado”, conta Godoi.

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Outro ponto importante, destaca, é o fato de o produtor ter uma demanda de mercado. A industrialização gerada pela cooperativa e pelo sistema de intercooperação incentiva o criador a produzir mais, pois tem a quem vender. “Ele tem a segurança da venda. Temos três Unidades de Beneficiamento de Leite, duas no Paraná e uma em São Paulo, que recebem toda a produção dos cooperados”, explica o coordenador.

Em 2023, a Frísia produziu 334,7 milhões de litros de leite, com uma produtividade média diária dos cooperados que saltou de 3.342 litros para 3.680 litros. A expectativa é aumentar a produção na casa de 8% a 10% ao ano.

O que??

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