Furtos preocupam comerciantes

Com a chegada do final de ano e a proximidade do Natal, aumenta o movimento de clientes nas lojas do centro de Curitiba e também a preocupação dos comerciantes em relação aos furtos dentro dos estabelecimentos. É nessa época que os vendedores geralmente estão mais ocupados, atendendo a um grande número de pessoas, que os ladrões costumam agir com maior freqüência.

Segundo Wilson Zibe, proprietário de uma loja de sapatos na Rua Cândido Lopes, existem quadrilhas especializadas em furtos dentro de lojas. Uma delas, bem conhecida pelos lojistas, é chamada de “Turma da Xuxa”. Chega a ter cerca de trinta componentes. “São homens, mulheres e mesmo crianças, que acabam não sendo detidas pela polícia por terem menos de dezoito anos de idade”, conta.

Na loja de roupas Savina, localizada na Rua XV de Novembro, os furtos são freqüentes e costumam gerar grandes prejuízos. Os alvos dos bandidos são tanto as mercadorias quanto bolsas e carteiras de clientes. “Temos câmeras espalhadas pelo estabelecimento, mas muitas vezes os bandidos conseguem ser mais rápidos. Quando percebemos, eles já levaram o que queriam”, revela a gerente Sônia Maria da Silva.

A Casa China, na Rua Pedro Ivo, comercializa artigos pequenos, como materiais escolares, brinquedos, louças e presentes. Por isso, também é bastante visada pelos bandidos, que geralmente entram formando grupos de três ou quatro pessoas e escondem mercadorias em bolsas, sacolas e nas próprias roupas. “Para evitar os roubos, normalmente mantemos três seguranças na porta do estabelecimento. Nos finais de ano, geralmente contratamos outros dois”, comenta a neta do proprietário, Marcela Zakata.

Delegacia

A Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba não possui estatísticas sobre furtos dentro de estabelecimentos comerciais, mas o delegado-chefe Rubens Recalcatti confirma que a ação dos bandidos aumenta nas proximidades do Natal. “Os compradores, principalmente as mulheres, devem cuidar com bolsas e carteiras, evitando contar dinheiro dentro das lojas. Já os comerciantes, devem colocar placas orientando as vítimas para que tomem cuidado e não devem dispensar câmeras e seguranças”, aconselha.

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