Furto deixa casas sem luz em Curitiba

Quatrocentos metros de cabos de energia elétrica foram furtados durante a madrugada desta sexta-feira na Avenida João Gualberto, em Curitiba, deixando quatro quadras sem luz. De acordo com a Prefeitura, esse foi o terceiro grande furto desse tipo registrado na região central no período de uma semana e o quinto em menos de 40 dias, configurando um prejuízo de R$ 22 mil aos cofres públicos. Nos últimos três anos, a quantidade de cabos de energia furtados já soma 45 mil metros.

De acordo com o diretor do Departamento de Iluminação Pública da Secretaria Municipal de Obras, Ivan Martins, os roubos desse tipo têm surpreendido por concentrarem-se ultimamente na região central, onde a vigilância é maior. ?Antes, aconteciam em áreas mais afastadas e não tão freqüentemente?, afirma.

Segundo o diretor, os últimos aconteceram na Travessa da Lapa, no último dia 22, e na Marechal Deodoro, no dia 25. ?Em janeiro, foi na Praça Carlos Gomes e na Santos Andrade. Todos eles totalizaram 2.200 metros de cabos furtados e R$ 22 mil de prejuízo, dinheiro suficiente para pagar uma equipe inteira para fazer manutenção durante um mês na iluminação pública?, equipara.

Prejuízo

O roubo de cabos de energia elétrica custa caro aos cofres públicos. Se somados os roubos dos últimos três anos, foram gastos R$ 450 mil para fazer a reposição do material. Os furtos, nesses casos, são muitas vezes ousados: no final do ano passado, a Prefeitura teve de trocar toda a iluminação do Parque Tingüi. ?Roubaram tudo, até os postes; gastamos R$ 180 mil para repor?, exemplifica Martins.

O diretor garante que a Prefeitura tem tomado atitudes para tentar coibir os furtos. ?Temos concretado cabos e eliminado as caixas de passagem, mas são substituições que fazemos aos poucos, com exceção das obras novas, as quais já são feitas de forma a dificultar roubos?, explica. Martins afirma que a Prefeitura solicitará à Polícia Militar que intensifique a vigilância na área central para tentar inibir as ações.

Ontem, o subcomandante da primeira companhia do 12.º Batalhão da PM, tenente Sidney Schmitz, afirmou que ainda não havia tomado conhecimento dos roubos relatados pela Prefeitura, mas garantiu que não faltam policiais em ronda na região central durante a noite e madrugada. ?Nestes locais (onde aconteceram os roubos) é difícil permanecer uma hora sem passar uma viatura?, disse. Segundo ele, assim que for informado oficialmente das ocorrências, a PM deve reforçar a vigilância nas áreas onde os crimes têm acontecido.

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