Foto: Lucimar do Carmo

Sem avisos, nem salários: revolta.

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Os ex-funcionários da Churrascaria Espeto de Ouro, no bairro Santa Felicidade, em Curitiba, estão indignados com a interrupção das atividades do estabelecimento, que fechou as portas há duas semanas.

Os trabalhadores contam que não receberam os últimos salários e que estão encontrando dificuldades para localizar os antigos proprietários.

Segundo o garçom Sérgio Michailo, nem mesmo os funcionários sabem ao certo o motivo do fechamento da churrascaria.

?Os antigos proprietários comentaram que um novo empreendedor estaria assumindo?, diz Michailo. O garçom conta que os donos do estabelecimento teriam marcado para ontem uma reunião para fazer o acerto trabalhista. Contudo, segundo ele, ninguém compareceu ao local.

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Já a funcionária Mari Silveira de Senna diz que um dos proprietários teria entrado em contato, descartando o acerto. ?Ela falou para todos irem embora, porque não teria acerto nenhum?, relata.

A churrascaria teria dispensado 24 trabalhadores, entre garçons, faxineiros e profissionais de cozinha. De acordo com os próprios funcionários, o estabelecimento chegava a atender mais de 400 pessoas nos finais de semana. Os funcionários contam que já estudam a possibilidade de reaver seus direitos trabalhistas em vias judiciais.

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Mas, para evitar uma resolução do caso na Justiça, o secretário de inspeção do trabalho da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Paraná, José Leo Lazarus, afirma que o ideal seria a realização de uma câmara de consolidação prévia. ?Se os patrões não forem localizados, é preciso que o sindicato responsável formalize a denúncia na Delegacia Regional do Trabalho (DRT)?, afirma.