Na manhã desta quarta-feira (25), representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Autoescolas e Despachantes no Estado do Paraná (Sintradesp) realizaram uma manifestação em frente à sede do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), no Tarumã, em busca de melhorias para a categoria.
A principal reivindicação é de um aumento substancial no piso dos trabalhadores, que no momento é de R$ 506, com um acréscimo de R$ 1,50 por hora-aula. A presidente da entidade, Arminda Moia Martins, diz que a revolta é geral. “Queremos um aumento para R$ 750 e R$ 3,50 por hora-aula. As empresas cobram de 30 a 45 reais por hora-aula e pagam aos instrutores R$ 1,50. É um absurdo”, relata.
A presidente diz que na convenção de 2008/09 o Sintradesp entrou com uma ação de dissídio, mas, que até agora, está parada na justiça. “A proposta foi de apenas 7,74% de reajuste e não concordamos. A maioria das empresas explora os trabalhadores e não quer pagar horas extras. Alguns chegam a trabalhar 12 horas por dia. Outro ponto abordado é que o instrutor ministra aulas para outras categorias (ônibus, caminhão) e as empresas só querem pagar como se fosse para carro, o que está errado”, avalia.
Protesto
Para a presidente da entidade, o protesto realizado nesta manhã foi proveitoso. “Foi muito bom o protesto. Bloqueamos os exames práticos por uma hora e meia”, afirmou.
No protesto, que contou com a presença de quase 100 pessoas, o vereador Johnny Stica prometeu ajudar a categoria. “Contamos com a ajuda dele (Johnny Stica). Ele prometeu uma investigação sobre o trabalho das autoescolas”, finalizou. “Paramos o protesto porque começou a chover forte e vimos que o objetivo foi alcançado”, complementou.