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Os funcionários da Santa Casa Monsenhor Guilherme, em Foz do Iguaçu, estão em greve desde a última segunda-feira. Eles reivindicam o pagamento do 13.º salário para voltarem ao trabalho. Apenas 30% dos serviços do hospital foram mantidos.

Na segunda-feira, a administração da Santa Casa -feita pela Irmandade Monsenhor Guilherme -, informou que esperava um repasse da Prefeitura de Foz do Iguaçu para realizar os pagamentos.

A assessoria de imprensa da Prefeitura, porém, informou que são repassados R$ 390 mil por mês à Santa Casa, e que esse valor é "religiosamente" pago em dia. Afirmou também que a Secretaria de Fazenda do município iria fazer um depósito de R$ 250 mil ontem à tarde, como sinal de "boa vontade" do prefeito Celso Sâmis da Silva. "O que está acontecendo na instituição é má administração da Irmandade Monsenhor Guilherme. O dinheiro para o décimo terceiro já devia estar previsto no orçamento, como faz qualquer outra empresa. Eles estão aproveitando o final do mandato para fazer todo esse estardalhaço", frisou a assessoria da Prefeitura.

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Além do 13.º salário, os funcionários da Santa Casa afirmam que não vêm recebendo vale-transporte e que houve a suspensão dos depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) desde 1994, bem como a sistemática falta de pagamento de direitos trabalhistas de demissionários e de funcionários em férias.

Procuradas pela reportagem de O Estado, nem a direção do hospital, tampouco a Irmandade Monsenhor Guilherme, quiseram dar entrevistas, informando que farão um comunicado à imprensa hoje. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Área de Saúde, Antônio Marcos de Oliveira, também não foi localizado para falar sobre a greve. (Diogo Dreyer, especial para O Estado)

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