Funcionários da Kraft esperam por passarela no Contorno Sul

Os trabalhadores da fábrica da Kraft Foods, na Cidade Industrial de Curitiba, estão ansiosos pela conclusão da passarela para pedestres que está sendo erguida sobre o Contorno Sul. Diariamente, centenas de pessoas precisam atravessar a rodovia para ir trabalhar, após descer no ponto de ônibus que fica do outro lado da indústria. A passarela é uma reivindicação antiga de quem trabalha e mora na região.

Em março, a Tribuna mostrou que uma placa no local indicava o início das obras para junho do ano passado e término em abril deste ano. Na época não havia sinal de qualquer obra. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que as obras atrasaram por conta de uma tubulação de água no local onde seria a fundação da passarela e a necessidade de realocação de postes de energias. Em março, as situações foram superadas e as obras começaram. Uma equipe contratada pelo Dnit trabalhava ontem na passarela.

Segundo a operadora de máquinas Solange Santana, existem dois horários críticos, pela quantidade de pessoas tentando atravessar: entre 5h e 6h e entre 7h30 e 8h. “Na hora que eu trabalho, no primeiro turno, o fluxo de veículos na rodovia é menor. Então conseguimos atravessar. Mas tem hora que é muito pior. Deve ser terrível para quem precisa fazer isto”, comenta.

O auxiliar de produção Luciano Antônio de Andrade vive a mesma situação todos os dias. Ele entra no trabalho às 5h30 e encontra um movimento grande de pessoas tentando atravessar o Contorno Sul. “A passarela vai ajudar a gente demais. Demorou para construir”, opina. Quando sai do trabalho, ele também precisa pegar o ônibus no ponto do outro lado da Kraft, assim como na ida. Para não se arriscar em um período com um movimento maior de veículos, no final da manhã, Andrade dá uma enorme volta e passa sob um viaduto para passar para o outro lado da Avenida Juscelino Kubitschek.

Direto da horta

Marco Andre Lima

O comerciante Juarez Machado de Oliveira, 48, não precisa ir muito longe para pegar alguns dos ingredientes que utiliza no cardápio de seu bar, na Rua Desembargador Cid Campelo. Ele transformou o canteiro que divide a rua em frente ao estabelecimento em uma horta. Há 16 anos decidiu trocar o mato alto pela plantação de onde colhe couve, repolho, pimenta, alface e outros vegetais. Também há alguns pinheiros, que são enfeitados para o Natal. “Uso seis mil lâmpadas. Ano passado coloquei 187 bolinhas e só roubaram duas”, diz.  (Carolina Gabardo Belo)

Pros bebês

Para melhorar a vida das mães que andam de ônibus com seus filhos pequenos, a estudante Sirlei Lima, 38, sugere a instalação de fraldários nos terminais de ônibus. “As mães precisam sentar nos bancos para trocar as crianças. É melhor fazer isso no banheiro”, diz.

Gerson Klaina

Na praça

Mesmo com a instalação das Unidades Paraná Seguro (UPS) na CIC, os moradores de algumas vilas ainda não se sentem seguros com jovens consumindo drogas. Além das vilas Nossa Senhora da Luz e Oswaldo Cruz II, o problema também se estende à Vila Jacira. “Na Praça Mané Garrincha não dá pra andar sozinha”, conta uma moradora que não quis se identificar.

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