O prefeito Gustavo Fruet (PDT) disse ontem que a circulação dos ônibus pode ser interrompida quando o fundo assistencial for retirado da planilha de custos do sistema de transporte de Curitiba. A medida faz parte de uma lista de 14 recomendações do Tribunal de Contas do Estado (TCE) pra reduzir os custos com os ônibus.
O fundo assistencial é uma reserva dos trabalhadores do sistema. Em empresas privadas, geralmente o benefício é descontado na folha de pagamento. No sistema de transporte, o passageiro é quem paga por meio da tarifa. “Este fundo foi criado em um acordo coletivo homologado pela Justiça do Trabalho [com motoristas e cobradores], haverá reação”, disse Fruet.
Outra consequência defendida por Fruet é o fato de que parte das gratuidades atualmente em vigor em Curitiba devem perder efeito. “Vamos comunicar os oficiais de justiça, policiais militares, carteiros que a partir de agora, provavelmente, por essa decisão, eles terão que pagar o ônibus.”
Em nota, o TCE afirma que não determinou o fim das gratuidades.