O governador Roberto Requião entregou ontem 58 novas picapes para o reforçar o trabalho da PM e anunciou uma nova política para aquisição de veículos do Estado, principalmente os usados pelas polícias. “Usaremos a mesma filosofia das locadoras de automóveis e renovaremos a frota a cada 2 anos, aproximadamente, reduzindo o custo de manutenção”, afirmou.

As caminhonetes entregues representam 40% da frota atual do mesmo tipo de veículo e serão utilizadas nas cidades que apresentam o maior índice de criminalidade. As dezoito Blazer serão direcionadas para a Companhia de Choque, em Curitiba, e as demais, Frontier, deverão aumentar e renovar as frotas dos batalhões do Interior. Doze delas irão para Londrina e serão entregues pelo secretário de Segurança Pública, Luiz Fernando Delázari.

Atualmente, um veículo usado para o trabalho policial dura 15 anos. Esse prazo consome em manutenção e reposição de peças mais recursos que a compra de novos veículos. “Conseguiremos adquirir veículos com desconto maior, pela compra em frotas, e revenderemos por meio de leilão antes do término da garantia”, explicou Requião.

O governador quer moralizar o setor, acabando com privilégio de algumas empresas em fornecer veículos para o Estado. “Apenas um fornecedor recebeu R$ 12 milhões”, exemplificou, assinalando que pode ter havido irregularidades em licitações passadas.

Para a entrega simbólica das chaves, o governador indicou o delegado-geral da Polícia Civil, Adauto Abreu de Oliveira, e a procuradora-geral da Justiça, Maria Tereza Uille Gomes. Também participaram da cerimônia o vice-governador Orlando Pessuti, o chefe da Casa Civil, Caíto Quintana, o chefe da Casa Militar, Anselmo de Oliveira, o chefe do Estado-Maior da PM, coronel Itamar dos Santos e o diretor-presidente da Copel, Paulo Pimentel.

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