Fluxo de veículos no quilômetro
33 da rodovia foi grande ontem.

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A obra emergencial para cobrir o buraco de quatro metros de diâmetro na encosta da ponte sobre o Rio Saltinho, no quilômetro 33 da BR-116, foi suficiente para não comprometer o fluxo de veículos que seguia ontem no sentido Curitiba-São Paulo. A pressa do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) para resolver o problema, na última quarta-feira, se deu justamente por conta do feriado de Corpus Christi.

"Menos mal que o deslizamento aconteceu um dia antes do feriado, quando o fluxo de veículos é bem menor", afirmou o engenheiro do DNIT, Ronaldo Jares. Com o abcesso na pista coberto e o tempo firme, sem chuvas, o trânsito foi normal na região da ponte durante todo o dia. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal, a média de veículos que passaram no local por hora foi de 780.

Obras

Como medida preventiva, foi aberta uma vala lateral na cabeceira da pista para o escoamento da água em caso de chuva. Na segunda-feira, a equipe de obras do DNIT deve voltar ao local para dar início à construção de um "muro de gabião", que consiste em uma contenção nas cabeceiras para evitar possíveis deslizamentos.

Com o período de chuvas, somado ao questionável estado de conservação da ponte e de outros trechos das rodovias que cortam o estado, a intenção é a prevenção. Na madrugada de quarta-feira, quando aconteceu o deslizamento e o buraco se abriu, houve um acidente com uma carreta, resultando apenas em danos materiais. Não fosse a rápida intervenção da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que logo sinalizou a cratera com cones e fechou parte da pista, outros acidentes mais graves poderiam ter acontecido.

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Neste ano outro acidente já chamou a atenção dos motoristas que transitam pela BR-116. A queda da ponte sobre a Represa do Cavipari, que causou a morte de um caminhoneiro. As obras no local ainda não têm data definida para ser   concluídas.

Pista interditada no viaduto do Atuba

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O comprometimento da estrutura do viaduto que fica na continuação da Rua Monteiro Tourinho e passa por cima da Avenida Mascarenhas de Moraes, no bairro Atuba, em Curitiba, provocou a interdição da pista em um dos sentidos. Além de muitas fissuras, parte do asfalto cedeu em um ponto da pista – próximo à base, abrindo um buraco de trinta centímetros de diâmetro. Olhando de cima, pode-se ver o terreno da encosta que sustenta a estrutura do viaduto.

Na noite de quarta-feira, manilhas impediam a passagem de veículos enquanto homens da Prefeitura de Curitiba trabalhavam no local, buscando a recuperação do viaduto. Como ontem foi feriado de Corpus Christi, a obra foi interrompida, mas as manilhas continuavam no local, auxiliando na sinalização da interdição. Placas luminosas indicam o local das obras nos dois sentidos da pista, facilitando a visualização dos motoristas mais desavisados. (GR)