Nos feriados, a quantidade de ônibus circulando pela cidade é menor em virtude do pequeno movimento de passageiros. Mas aqueles que necessitam utilizar o transporte coletivo, inclusive para passear, sofrem com a demora nos pontos, que pode chegar a uma hora.
O problema acontece principalmente nos veículos da linha Convencional, que fazem mais itinerários pelos bairros. No ônibus Jardim Mercês/Guanabara, por exemplo, são 56 horários diferentes nos dias úteis. Nos feriados e domingos, o número cai para 36. O auxiliar administrativo Fábio Teixeira dos Santos estava esperando um ônibus dessa linha. Ele conta que durante um feriado chegou a esperar no ponto por 45 minutos. “Realmente atrapalha muito”, comenta.
A aposentada Joana Norberto também estava indignada no ponto de ônibus. “A gente sofre muito”, afirma. Ela acredita que os usuários deveriam reclamar com a Prefeitura sobre o tempo de espera. “Nos dias normais, o problema é a lotação. No feriado, não tem ninguém dentro do ônibus. Em compensação, a gente fica esperando demais”, declara. Joana acha que o maior problema está nos ônibus da Linha Convencional, como Vila Nori e Tanguá, os que normalmente ela utiliza.
A dona de casa Tereza Andrade mora em Rio Branco do Sul e esteve ontem em Curitiba. “Eu esperei 40 minutos para pegar o ônibus de manhã”, conta. Na volta, aguardou pelo menos 20 minutos. “No feriado anterior, esperei no ponto por uma hora. Desisti de ficar lá e fui embora”, lembra. “Além da passagem estar cara, nós somos obrigados a enfrentar essa demora”, avalia Tereza.