Parou tudo!

Federais decidem por paralisação nesta terça-feira

Os servidores técnico-administrativos da UFPR, UTFPR, UNILA e IFPR aprovaram nesta segunda-feira (2), por unanimidade em assembleia, pela adesão ao Dia de Luta e Paralisação nas Universidades Federais, que acontece nesta terça-feira (3). A atividade faz parte do calendário de mobilização em defesa da campanha salarial 2015, que tem pauta unificada com as demais categorias do serviço público federal.

A paralisação será de 24 horas e terá início às 7h desta terça-feira (3). Conforme aprovado na assembleia, desde cedo, os servidores poderão participar, no pátio da Reitoria da UFPR, de um painel sobre a realidade do serviço público. Durante a tarde, está prevista uma visita ao acampamento da greve dos professores estaduais.

Os principais itens da pauta de reivindicações que compõem a campanha salarial deste ano são a definição de data-base para 1º de maio, reajuste salarial de 27,3% (considerando as perdas não repostas ainda pelo governo), regulamentação das 30 horas sem redução salarial, direito a negociação coletiva e isonomia salarial e de benefícios para todos os setores do serviço público federal.

Estaduais

Em assembleias nesta segunda-feira (2) e na última sexta-feira (27/2), professores e funcionários das universidades estaduais decidiram pela continuidade da greve. Todas as sete instituições de ensino superior do estado estão paradas. O movimento atinge a UEL, UEM, UEPG, Unioeste, Unicentro, Uenp e Unicentro. Os grevistas consideraram que nenhum dos pontos da pauta de reivindicações foram atendidos pelo governo. Segundo os sindicatos da categoria, o terço de férias ainda não foi pago e o governo não desistiu da reforma da ParanaPrevidência. As reitorias da Unespar e da Unicentro estão ocupadas por estudantes.

Paranaguá sem aulas

Os professores da rede municipal de ensino de Paranaguá entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (2). Eles começaram a semana reunidos na Praça dos Leões, em frente à sede da Prefeitura, onde fizeram as ações sobre a realidade da educação básica no município.

A principal exigência dos educadores é sobre a estrutura física das escolas e centros de educação infantil. “As instalações estão bem precárias, chove dentro das salas, falta ventiladores e Paranaguá é uma cidade muito quente”, explica Andrea Elias de Paula, presidente do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Paranaguá (Sismmap).

Os representantes do Sismmap têm uma reunião nesta terça-feira (3), às 11h, com o prefeito Edison Kersten. “A greve começou com uma assembleia e vai terminar com uma assembleia. O que for definido na reunião de quarta-feira vai ser repassado para vocês na quinta-feira, às 16h, aqui na praça e então decidimos pela manutenção ou encerramento”, explicaram os líderes do Sismmap.

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