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Foi fechada ontem uma fábrica clandestina de palmito que ficava dentro do Parque Nacional Saint Hilare, em Paranaguá. A Polícia Florestal encontrou no local 300 vidros do produto pronto, para a venda. A área é particular e o proprietário, Elias Polle, deve pagar uma multa de R$ 33,6 mil pelo crime ambiental. Há 10 anos, o palmito é considerado uma planta em extinção no Paraná.

Um telefonema anônimo alertou a Polícia Florestal sobre a atividade irregular que estava ocorrendo dentro do parque. Os policiais chegaram ao local de madrugada, mas só encontraram o palmito embalado e os materiais usados para o corte e a industrialização da planta. O proprietário da área responderá em liberdade, porque não houve flagrante.

Segundo o tenente Durval Tavares Júnior, pela quantidade de árvores cortadas, a atividade já havia começado bem antes do Natal e algumas remessas de palmito já deveriam ter sido vendidas. Ao lado da fabriqueta, que não apresentava qualquer condição de higiene, havia um barraco onde foram encontradas algumas peças de roupas. "Acho que entre quatro e cinco pessoas trabalhavam na retirada da mata e na embalagem do produto", suspeita.

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A polícia contabilizou 46 árvores de palmito cortadas. Outras 12, de grande porte, foram utilizadas para construir a fabriqueta. Os cortes devem gerar uma multa de R$ 29 mil. Pelo fato de Elias estar industrializando o produto clandestinamente vai pagar mais R$ 4,6 mil. Em 2003, ele foi autuado pela polícia por desflorestamento e pagou multa de R$ 17 mil.

Foi a segunda apreensão de palmito no litoral desde o início da Operação Verão. Na semana passada foram apreendidos 180 vidros do produto em Morretes.

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