O exame em uma carcaça de macaco, para verificar se o animal tinha sido vítima da febre amarela, deu positivo, garantiu ontem a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

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O pequeno mamífero foi encontrado no início do mês passado na zona rural da cidade de Ribeirão Claro, Norte Pioneiro do Paraná. Outros dez macacos também foram encontrados mortos, porém em apenas um deles foi possível realizar os exames que indicaram a doença. As demais carcaças estavam em avançado estado de decomposição.

A assessoria de imprensa da Sesa informou que, para oficializar a informação falta ainda o laudo que será enviado pelo laboratório responsável pela análise do material coletado. Nome do laboratório e data de quando o laudo será enviado estão sendo mantidos sob sigilo.

Apesar da confirmação da doença, a Sesa afirma que não há motivo para alerta, pois a população que reside nessa região, que corresponde a 20 municípios, já está vacinada contra a moléstia. A assessoria informou ainda que não foi registrado qualquer óbito por febre amarela nessas localidades.

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Casos de febre amarela foram registrados na divisa entre São Paulo e o Paraná. Na cidade de Piraju, distante a 40 quilômetros da divisa entre os estados, pelo menos sete pessoas morreram em decorrência da doença. Em toda a região do estado vizinho, mais de dez casos foram registrados.

Noroeste

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Em Maringá, noroeste do Estado, o exame realizado nos primatas do Parque do Ingá, que morreram com suspeita de febre amarela, acabaram não se confirmando.

Contudo, os exames em Maringá continuam para identificar qual vírus causou as mortes, e existe a suspeita de que o arenavírus, transmitido por meio de fezes e urinas de roedores, possa ter atacado os macacos. Desde o anúncio da morte dos animais, o Parque do Ingá continua fechado para visitação.