Encontrar um ciclista em Fazenda Rio Grande, seja no centro ou nos bairros, é uma das tarefas mais fáceis que existem. Para onde se olha é possível ver alguém andando de bicicleta, que se tornou uma opção de transporte para trafegar pela cidade, seja a trabalho, a passeio ou para resolver assuntos particulares.
É o caso de Ari Castorino, operador de máquinas que mora há 18 anos na cidade. Ele usa a bicicleta para tudo. Até mesmo para fazer as compras no supermercado. A carga é colocada em uma caixa instalada estrategicamente na “garupa” da bicicleta. E assim Ari se desloca pela cidade. “Faz bem para a saúde também”, declara.
Para o eletricista Sebastião Alves Pereira, que mora e trabalha em Fazenda Rio Grande, a bicicleta também serve para tudo. “Vou para o trabalho, passeio, vou na feira, na igreja… Ando de bicicleta desde 1986. São duas vantagens em andar de bicicleta: é um meio de transporte prático e ainda tem a economia da passagem de ônibus ou do combustível”, explica.
Para o pedreiro Aloir Rodrigues, a bicicleta permite um deslocamento mais rápido do que outros meios de transporte. Ele saiu do trabalho para pagar uma conta no centro de Fazenda Rio Grande usando a bicicleta. “É arriscado andar junto com os carros. Poucos respeitam os ciclistas”, ressalta. É fácil encontrar ciclistas andando entre os carros nas ruas da cidade. Atualmente, existe ciclovia apenas na marginal da BR-116. A Prefeitura de Fazenda Rio Grande informou que 30 quilômetros de ciclovias serão implantados nos próximos quatro anos.
Medo dos ladrões
A bicicleta é o meio de transporte diário de Sebastião Domingos, que mora há 16 anos no município. Ele conta que, além da preocupação com o perigo no trânsito, os ciclistas ficam receosos em deixar as bicicletas sozinhas, encostadas nas paredes ou nas grades, mesmo com correntes e cadeados. Ele instalou uma trava nos pneus para impedir que ladrões levem a bicicleta. “Um dia, peguei dois homens mexendo na bicicleta”, lembra.
Algumas lojas e lotéricas colocaram um bicicletário para que os ciclistas estacionem as bicicletas enquanto fazem suas compras ou pagam as suas contas. No novo terminal do transporte coletivo de Fazenda Rio Grande também há um espaço específico para guardar bicicletas.
Bicicletarias cheias
Os Caçadores de Notícias flagraram Yoko Itai, 65 anos, andando de bicicleta na ciclovia instalada na marginal da BR-116, no bairro Pioneiros. Mas não era qualquer bicicleta. A de Yoko tinha três rodas, incluindo uma cesta na parte de trás. “Acho muito bom andar de bicicleta por aqui. Estou indo para a fisioterapia”, revela.
Diante desta quantidade de ciclistas, as bicicletarias têm trabalho garantido em Fazenda Rio Grande. Hairton de Jesus Pontes, proprietário da Cicles BR, no bairro Pioneiros, conta que a uso da bicicleta é difundido especialmente pela facilidade do deslocamento e pela economia. “O ciclista deve ficar sempre atento aos freios para evitar acidentes. Os pneus também devem estar cheio cheios, deixando a bicicleta mais leve para andar”, aconselha.
A bicicleta é o meio de transporte diário de Sebastião Domingos, que mora há 16 anos no município. Ele conta que, além da preocupação com o perigo no trânsito, os ciclistas ficam receosos em deixar as bicicletas sozinhas, encostadas nas paredes ou nas grades, mesmo com correntes e cadeados. Ele instalou uma trava nos pneus para impedir que ladrões levem a bicicleta. “Um dia, peguei dois homens m,exendo na bicicleta”, lembra.
| Átila Alberti |
|---|
 |
| Bicicletarias ajudam na renda e criam empregos em Fazenda Rio Grande. |
| Átila Alberti |
|---|
 |
| Bicicletários em terminais de ônibus facilitam a mobilidade de moradores. |
