A família de Emanuelly Vitória Andrade, de 1 ano, que tem leucemia e está internada aguardando um doador compatível de medula óssea, ganhou o apoio da Família Bike Amarela – conhecida por organizar todas as semanas campanhas por doações de sangue, medula e plaquetas. Juntas, organizaram um ato na manhã deste sábado (16), na Praça Rui Barbosa.
Há sete meses, a mãe da Manu trocou a casa, em Paraíso do Norte, pelo Hospital de Clínicas, em Curitiba, após descobrir a doença da filha. Ela deixou de trabalhar e não sai do lado da menina, que está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com um quadro agravado.
Recentemente, Manu sofreu uma parada cardiorrespiratória e precisou ser reanimada pela equipe médica. Agora, ela respira por aparelhos. A prima dela, Janete Miquelin, contou que, quando foi fazer uma visita no hospital, saiu com uma sensação de impotência e sentindo que precisava fazer algo para chamar a atenção – não apenas para o caso de Manu, mas de tantas outras crianças que aguardam doadores.
“Tem gente morrendo e a cura pode ser você, que não foi lá ainda”, comentou Janete. Marinês Batistel, a mãe da Família Bike Amarela, disse que muita gente deixa de fazer o cadastro como doador de medula óssea por medo.
“A maioria das pessoas tem medo porque acha que tira da coluna espinhal”, afirmou Marinês. No cadastramento, são retirados apenas 5 ml de sangue. Se confirmada compatibilidade, a doação é feita em centro cirúrgico, com anestesia, e a medula é retirada da bacia.
Marinês contou que o ato neste sábado também foi em prol de outra criança, internada no Hospital Erasto Gaertner. A menina Beatriz, de 3 anos, tem câncer no rim e nos pulmões, e necessita da doação de sangue e plaquetas.
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