O Hospital Universitário (HU) de Londrina segue enfrentando problemas com a falta de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Na tarde de ontem, cinco pacientes internados na enfermaria e no pronto-socorro esperavam por vagas em UTI.
O diretor clínico do hospital, Sinésio Moreira Júnior, revela que o HU passa praticamente o ano inteiro com sua UTI 100% lotada e que, em alguns períodos, há uma demanda maior que a capacidade dos leitos da unidade. Ele lembra que o problema é maior do que aparenta, já que, além dos pacientes na fila, há pacientes que estão internados esperando por cirurgias, mas as operações estão sendo adiadas porque, para a recuperação, o paciente precisaria ficar um ou dois dias na UTI. "Precisamos de, no mínimo mais 10 leitos de tratamento intensivo para atender bem à população", revela.
Para o diretor de sistemas de saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Gilberto Martim, a situação não é tão grave. "Às vezes faltam leitos, às vezes sobram." Ele destaca que, no início deste ano, 17 novos leitos de UTI foram instalados em Londrina, além de outros 14 nos hospitais da vizinha Arapongas. "Até abril, inauguraremos o Centro de Tratamento de Queimados. E também já abrimos licitação para a ampliação do pronto-socorro e para a criação de uma nova ala no hospital, com novos leitos de UTI adulto e neo-natal."
