O Instituto Médico-Legal (IML) de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, foi buscar ajuda na prefeitura da cidade para resolver o problema da falta de médicos legistas.
O órgão, que atende pelo menos 30 municípios, com uma população total de cerca de 700 mil habitantes, tem apenas três profissionais fixos. A diretora da unidade, Maria Valéria Abreu Lima, que assumiu anteontem, diz que são necessários pelo menos mais dois médicos no local.
Segundo Lima, o problema se agravou porque um concurso, realizado para a contratação de médicos, foi suspenso pela Justiça. O órgão faz em média, segundo ela, de 70 a 80 autópsias e cerca de 400 exames de lesão corporal por mês.
“De 2003 a 2005, quando também fui diretora, éramos seis médicos de carreira, e tínhamos outros três cedidos por outros locais. Mas a situação foi se fragilizando com o tempo”, diz.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) afirmou ontem, por meio de sua assessoria de imprensa, que manda diariamente para Ponta Grossa um médico da unidade de Curitiba.
A Sesp afirma ainda que, provavelmente esta semana, já tenha uma solução para o problema. A prefeitura de Ponta Grossa declarou, também pela sua assessoria de imprensa, que está avaliando a possibilidade legal do município ceder um profissional ao IML.