A falta de vacina contra o rotavírus vem preocupando em todo o Estado. Em Cascavel, por exemplo, há mais de um mês, os pais procuram os postos de saúde sem conseguir vacinar os bebês. O Ministério da Saúde estaria enviando ao Paraná menos doses do que as necessárias para atender o Estado. A doença causa diarréia, que pode levar o paciente à morte por desidratação.
A vacinação contra o rotavírus foi incorporada ao calendário nacional em março de 2006, por meio do Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde. O governo federal compra as vacinas e repassa para os estados, que por sua vez encaminham para a rede pública, por meio das secretarias municipais da saúde.
Segundo informações do MS, o problema no abastecimento se deve ao atraso na entrega pelo laboratório produtor. A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) tem recebido periodicamente a vacina contra o rotavírus, entretanto, em quantidade menor que a necessária para abastecer as aproximadamente 1.900 salas de vacinas distribuídas nos 399 municípios do Paraná. Segundo a Sesa, o problema no abastecimento faz parte de um cenário nacional.
A vacina é aplicada em duas doses para crianças menores de seis meses. A principal forma de transmissão da doença é a fecal-oral, isto é, fezes de doentes contaminam o meio ambiente, utensílios, mãos, alimentos e água que infectam outras pessoas. Outra forma de transmissão é a aerógena, ou seja, transmissão pelo ar, através de espirro, tosse ou até mesmo falando. Os sintomas da doença são: diarréia, vômito e febre, podendo durar de dois a quatorze dias.