Falta de preservação ambiental tem preço alto

A falta de preservação ambiental custa entre US$ 2 trilhões e US$ 4,5 trilhões por ano a todas as nações do planeta, segundo levantamento apresentado ontem no Simpósio Economia e Ecossistemas de Biodiversidade (Teeb) para Formuladores de Políticas Regionais e Locais.

O Teeb acontece até hoje, em Curitiba, e discutirá ações que poderão ser fundamentais para evitar a degradação do ecossistema mundial no futuro. Além de Curitiba, outras quatro cidades do mundo sediam simultaneamente o encontro. São elas: Nova Delhi, Índia; Cidade do Cabo, África do Sul; e Ghent, Bélgica.

De acordo com organizadores, os assuntos abordados na capital estarão em um relatório que será enviado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUD), para a Convenção Sobre Diversidade Biológica – COP 10, que acontece em Nagoya, no Japão, em outubro.

“Quando perdemos os benefícios do ecossistema temos muitas dificuldades de recuperá-los, por isso o montante tão grande”, explica Pavan Sukhdev, chefe de pesquisa do Teeb.

Bráulio Dias, diretor de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, afirma que o Brasil tem um potencial enorme quando o assunto é biodiversidade, mas é preciso mais investimento.

Para o PNUD, o simpósio é um momento importante “para difundirmos as medidas mais importantes dos serviços de biodiversidade para a cidade, Estado, País e mundo. Isso envolve investimentos na área de economia, bem como nas áreas culturais e espirituais. Com isso podemos trabalhar em ações para preservação da biodiversidade”, afirma Emma Torres, representante do PNUD para a América Latina e Caribe.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo