Falta de medicamentos volta a preocupar

Pacientes que precisam de remédios de média e alta complexidades fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Paraná estão sentindo na pele a ausência de alguns desses medicamentos.

Entre os faltantes, há os que são utilizados por quem precisa tratar esclerose múltipla, epilepsia, artrite reumatóide e fibrose cística.

Além disso, pacientes que fizeram transplante de rim e necessitam da medicação para evitar rejeições também estão sendo prejudicados pela falta de medicamentos imunossupressores, fornecidos pelo SUS para este fim.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), são no total oito medicamentos excepcionais, de alto custo, em falta na farmácia do Estado. São eles o Acetato de Leoprolide, usado para tratamento de puberdade precoce; o imunossupressor Microfenolato; Avonex, utilizado contra esclerose múltipla; Salbutamol, para bronquite crônica, asma e efizema; Vigabatrina, para o tratamento de epilepsia; Lanzapina, utilizado por pacientes que sofrem de esquizofrenia; Prednisona, também imunossupressor e antiinflamatório; além do Hidróxido de Cloroquina, para artrite reumatóide, e a dieta líquida, para fibrose cística.

A Sesa não informou desde quando estão em falta e nem o motivo. A única informação dada pela secretaria é que os medicamentos estão em processo de compra e na semana que vem a situação será regularizada. A falta de uma dose sequer de muitos deles, entretanto, podem pôr em risco a vida do paciente, bem como o tratamento. 

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