Um verdadeiro caos. É essa a opinião de motoristas que precisam trafegar, ou simplesmente atravessar a BR-476 nos trechos em que há obras da Linha Verde, em Curitiba. Os pontos críticos mudam, dependendo da fase da obra.
Hoje, um deles está no trecho próximo à Rua Professor João Soares Barcelos, de um lado, e da Antônio Bariquelo, do outro. E os problemas se agravam pelo fato de não haver qualquer fiscalização fixa da Diretoria de Trânsito de Curitiba (Diretran) no local.
A consultora de vendas Celúsia Cardoso, que precisa atravessar a BR todos os dias para buscar sua filha na escola, diz que, dependendo do horário, demora até 40 minutos para fazer um trecho que normalmente fazia em cinco. ?Já faz duas semanas que não vejo ninguém da Diretran ali, em nenhum horário?, reclama.
Ela alerta que muitos motoristas, aproveitando-se do fato de não haver fiscalização, abusam, fazendo conversões proibidas. ?Os motoristas que vêm da BR e querem atravessar para o outro lado teriam que fazer um contorno para isso, mas ninguém está respeitando?, diz Celúsia.
A assessoria de imprensa da Diretran diz que não é possível fiscalizar todos os cruzamentos o tempo todo. Mas lembra que há fiscalização volante, que percorre a Linha Verde identificando momentos críticos nos locais, e que os motoristas podem acionar a Diretran a qualquer hora pelo telefone 156.
A Diretran informou ainda que, diante da reclamação da motorista, a fiscalização volante passará pelo local durante o final de semana, e irá avaliar a necessidade de, a partir de segunda-feira, instalar um posto fixo de fiscalização no trecho.
Segundo a Prefeitura de Curitiba, o trânsito naquele ponto deve melhorar até o final deste mês. A Prefeitura ressaltou, ainda, que não há como fazer uma obra desse porte sem que o trânsito fique prejudicado.
