Exército festeja 200 anos do nascimento de Caxias

Amanhã, 25 de agosto, comemora-se o Dia do Soldado, data instituída em homenagem ao nascimento do patrono do Exército Brasileiro, o marechal Luís Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias. São 200 anos do nascimento do herói.

Em Curitiba, diversas atividades promovidas desde o dia 17 comemoram a data. O Torneio Hípico termina hoje, na sede campestre do Círculo Militar do Paraná. Hoje, o Exército também promove exposição de materiais, das 10 às 17h, no Parque Barigüi. De amanhã até o dia 31, o evento prossegue no Shopping Curitiba, da 10 às 22h. O público que comparecer, conhecerá um pouco mais sobre a força terrestre e o soldado brasileiro.

Amanhã haverá solenidade militar no comando da 5.ª Região Militar/Divisão de Exército (RM/DE), às 10h30. Na oportunidade, os Correios lançam selo comemorativo e a Brasil Telecom lança cartão telefônico, ambos para homenagear o bicentenário de Caxias. À noite, às 20h, no Teatro Guaíra, haverá apresentação cultural com a participação de alunos do Colégio Militar de Curitiba e da Banda de Música da 5.ª RM/DE. No dia 31, será disputada a prova Duque de Caxias, válida pelo Circuito Paranaense de Corrida de Orientação.

Caxias

Considerado um grande estrategista e pacificador, Luís Alves de Lima e Silva nasceu, no dia 25 de agosto de 1803, na Vila de Estrela, atual município de Duque de Caxias (RJ). Aos 15 anos de idade, foi declarado cadete no 1.º Regimento de Infantaria de Linha. Ao ser promovido ao posto de tenente passou a integrar o Batalhão do Imperador.

Em 1823, os soldados portugueses que permaneciam na Bahia não aceitaram a independência do Brasil. Por sua bravura nesta batalha, o jovem tenente foi condecorado por dom Pedro I. Combateu também na Campanha da Cisplatina.

No Maranhão, no combate a outra revolta, a Balaiada, foi promovido a coronel. Caxias foi lutar contra os rebeldes para pacificar o estado. Vitorioso, ao voltar ao Rio, recebeu o título de Barão de Caxias.

Em 1841, nova revolta, desta vez, em São Paulo. O Barão de Caxias, após vencer e perdoar os revoltosos, seguiu para Ouro Preto, em Minas, onde derrotou mais rebeldes. Caxias venceu ainda os Farrapos, no Rio Grande do Sul, pacificando assim, a província, em 1845. Em reconhecimento, os gaúchos elegeram-no senador. Em 1851, com o apoio do general argentino Urquiza e do general uruguaio Garzón, Caxias comandou as tropas brasileiras contra o governante argentino Rosas e o presidente uruguaio Oribe. Voltando, no ano seguinte, vitorioso, como marquês, ao Rio.

Em 1865, eclodiu a guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai. Caxias levou o País à vitória. Em 1875, Caxias foi convocado pelo imperador para assumir a presidência do Conselho de Ministros e organizar o gabinete da guerra.

Caxias morreu em 7 de maio de 1880 em casa, na sua terra natal. Foi o único brasileiro a receber o título nobiliárquico de duque.

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