O Hospital Evangélico passará por uma qualificação do atendimento obstétrico e neonatal, além de adotar medidas para a redução da mortalidade materna, por meio do programa Rede Cegonha, do Ministério da Saúde. Um termo de compromisso foi assinado, na tarde desta terça-feira (14), pelo secretário municipal de Saúde, Adriano Massuda, e a diretoria do Hospital Evangélico de Curitiba para a entrada da instituição no programa.
Os projetos para a compra e reforma de equipamentos e demais insumos devem ser aprovados de forma mais rápida, pelo poder público, para a qualificação do atendimento obstétrico. O projeto do Evangélico, de aproximadamente R$ 200 mil, está em análise no Ministério da Saúde.
Além disso, foi indicado um apoiador do Ministério, o médico obstetra Antonio Marinho Falcão Neto, que ficará trabalhando até dezembro com os profissionais que fazem o atendimento às gestante. Eles farão um diagnóstico da atual situação, definirão metas e devem apresentar propostas de trabalho.
A política de humanização ao parto está entre os compromissos assumidos, com a garantia do monitoramento do bem-estar físico e emocional da mulher durante o trabalho de parto; a oferta de métodos não farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto; o direito ao contato com o bebê e o estímulo ao aleitamento já na primeira hora após o nascimento, entre outras prerrogativas.
Massuda explicou que o objetivo é aprimorar as ações de atenção à gestante e ao bebê na instituição, que hoje é a principal referência para os atendimentos às gestantes de alto risco na cidade. São realizados, em média, 300 nascimentos por mês no Evangélico, dos quais cerca de 80% eram de gestantes de alto risco. “Não podemos admitir, em hipótese alguma, mortes maternas por causas evitáveis”, enfatizou o secretário.
O diretor do Hospital Evangélico, Jurandir Marcondes Ribas Filho, disse que, além de promover uma melhor qualidade na assistência à gestante, a parceria resulta ainda em incentivos financeiros e técnicos para a instituição.
