Esta quinta-feira (27) marca o terceiro dia consecutivo que Hospital Evangélico está barrando a entrada de novos pacientes no pronto-socorro e também no setor de atendimento de convênios de saúde. De acordo com a assessoria de imprensa da instituição, a recusa de pacientes estaria relacionada com um problema financeiro não revelado pelo hospital.
No entanto, em conversa com o Paraná Online na última terça-feira (25), José Batalha, diretor administrativo do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Curitiba e Região (Sindesc), que representa os funcionários do hospital, o Evangélico estaria sem materiais para o atendimento e sem dinheiro para repô-los. “A falta de organização no Evangélico não é novidade”, comentou Batalha.
Henry Milleo/Gazeta do Povo |
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Pacientes são encaminhados para outros hospitais. |
A Secretaria Municipal de Saúde enviou equipes para fazer um levantamento da atual situação do Hospital Evangélico e estabeleceu um prazo, que termina nesta quinta-feira (27), para que a administração da instituição apresentasse um plano de solução. De acordo com a Prefeitura, caso o atendimento não seja normalizado, o repasse de verbas pode ser cortado.
Saúde pública
Os pacientes que chegam ao Evangélico são encaminhados para outros hospitais: o Cajuru e o Trabalhador e Angelina Caron, causando superlotação e o início de colapso no sistema de saúde pública da Grande Curitiba.
Com o novo dimensionamento dos encaminhamentos, o Hospital Cajuru passou de 150 para 190 atendimentos por dia. No Hospital Angelina Caron, o número de pacientes aumentou 30%.
Henry Milleo/Gazeta do Povo |
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“Falta de organização não é novidade”. |