Técnicos da Companhia Brasileira de Logística (CBL), responsável pelo silo interditado na última sexta-feira em Paranaguá, litoral do Estado, sob risco de desmoronamento, iniciaram na tarde de ontem o processo de retirada das 14,6 mil toneladas de milho armazenadas no local.

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O silo sofreu uma rachadura horizontal na base, na madrugada de sexta-feira, o que levou o Corpo de Bombeiros a isolar um terminal perto do porto. O processo de esvaziamento do silo deve terminar ainda hoje.

Engenheiros, técnicos e bombeiros passaram a manhã de ontem reunidos para verificar de que modo o silo deveria ser esvaziado. De acordo com a assessoria da CBL, a retirada de todo o milho é necessária para evitar que a carga pressione as paredes do silo, que ontem já haviam cedido 30 centímetros.

Apesar disso, segundo a assessoria, o engenheiro responsável pela obra informou que a situação estava controlada e não havia riscos de desabamento.

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Por volta do meio-dia, foi iniciada a operação de escoramento do túnel embaixo do silo para que os técnicos entrassem e começassem a escoar o milho. A média de retirada, segundo a empresa, é de 400 toneladas/hora, e o esvaziamento total deve durar pelo menos 30 horas. Ainda não se sabe o que causou a rachadura. Depois do esvaziamento, a empresa procederá  uma avaliação para saber as causas do incidente.

Fissura

O silo que sofreu a fissura foi inaugurado no final de setembro e tem capacidade para armazenar 15 mil toneladas de grãos. Já havia sido testado no mês passado com carga inferior à atual, sem apresentar problemas. Segundo a CBL, essa é a primeira vez que ocorre um problema dessa natureza no terminal da empresa. 

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