O clima de tranqüilidade marcou ontem as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Mais de 4 milhões se inscreveram para a avaliação. No Paraná foram 209.751 estudantes.
Nenhuma ocorrência que comprometesse o andamento das provas foi registrada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
O tema da redação, uma das questões mais temidas do exame, foi a preservação da floresta amazônica. Os estudantes deveriam optar por uma das três alternativas sugeridas e fazer o texto dissertativo. Desde a sua criação, em 1998, o Enem traz quase anualmente como tema de redação o meio ambiente.
Neste ano, os candidatos tiveram de escolher a solução para a preservação da Amazônia. Foram feitas três propostas. A primeira era a suspensão do desmatamento até se encontrar a forma de exploração sustentável, a segunda, o pagamento de indenização aos proprietários de terras para que cessem o corte das árvores e a terceira, o emprego de multas pesadas para quem faz o corte ilegal. O início das provas estava previsto para as 13h, mas houve atraso de 20 minutos e os portões se fecharam somente às 13h15.
Bolsa de estudo
O estudante do ensino médio, Jefferson Cordeiro, de 17 anos, teve maior dificuldade para resolver as questões de matemática. Já a estudante universitária Janaína Wiezbicki, 27, foi uma dos primeiras a entregar o gabarito.
Assim como a maioria dos participantes do Enem deste ano, Janaína anseia pela bolsa de estudos do Programa Universidade para Todos (ProUni), do governo federal. O Enem é pré-requisito para quem vai pleitear a bolsa.
