Estudantes da Uniandrade protestam em frente ao TJ

Os alunos do Centro Universitário Campos de Andrade (Uniandrade) continuam realizando manifestações em frente ao Tribunal de Justiça (TJ), no Centro Cívico, em Curitiba.

Eles querem que o TJ reveja a decisão sobre a reintegração de posse de um dos prédios do campus no bairro Santa Quitéria, no dia 28 de outubro. Para os estudantes, houve erro judicial e a reintegração de posse deveria ocorrer em outro terreno, também pertencente à Uniandrade, mas que não tem qualquer edificação.

Os estudantes do curso de Educação Física entregam na manhã desta quarta-feira (9) panfletos sobre a situação para quem passa pelo Centro Cívico. Está programada mais uma manifestação com carro de som no período da tarde, em frente ao TJ, a exemplo do que está acontecendo desde a última segunda-feira (07).

“Entendemos que foi erro judicial. Estamos apoiando a universidade. Eles nem esperaram o final do ano letivo. Os verdadeiros prejudicados com tudo isto são os alunos”, comenta Ítalo Corsini, estudante do 4º período de Direito da Uniandrade.

O mandado de reintegração de posse foi expedido pela 17ª Câmara Cível do TJ por conta de uma dívida com o consórcio Rodobens. A Uniandrade não teria pago cartas de crédio para a construção de um dos prédios do campus Santa Quitéria. Este prédio é o Palácio Educacional Amélia Augusta de Campos Andrade, que foi lacrado pela Justiça. A Uniandrade nega a dívida.

De acordo com Corsini, os estudantes estão revoltados porque estão ocorrendo uma série de dificuldades no dia-a-dia por causa do bloqueio do prédio. No local, segundo o estudante, eram dadas as aulas dos cursos de Direito, História, Pedagogia e Geografia.

A biblioteca e a clínica de fisioterapia também funcionavam no Palácio Amélia Augusta de Campos Andrade. Além disto, a colação de grau dos alunos que estão se formando neste ano ficou prejudicada porque o auditório da Uniandrade está no prédio lacrado.

“Agora os formandos estão tendo que procurar e pagar por outros lugares. O outro prédio do campus não suporta todas as turmas. Está tudo 100% improvisado”, afirma Corsini.

A Uniandrade informou, por meio do departamento de marketing, que ainda aguarda novidades sobre o recurso protocolado no TJ para fazer algum pronunciamento.

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