Estragos do temporal

O temporal de ontem, que durou aproximadamente meia hora, causou estragos em Curitiba e Região Metropolitana. Árvores e postes caíram sobre casas.

A chuva também deixou muitas famílias desabrigadas.

No Pilarzinho, pelo menos duas casas foram atingidas por árvores. Na Rua Alexandre Schroeder, Leopoldo Obladen estava assistindo, televisão no quarto e levou um susto com o barulho da árvore caindo em cima da casa. Faltou energia elétrica. ?Felizmente, não aconteceu nada de grave.

Só goteiras no quarto, apesar de ter atingido o telhado?, contou Leopoldo. Na Rua Carlos Henrique Castor, quase esquina com a Rua João Batista Carcereri, outra árvore caiu em cima de uma residência, destruindo-a parcialmente. ?Ninguém mora nesta casa. Residimos na casa ao lado, mas levamos um grande susto. Foi um barulhão?, disse Osvaldo Navarro. Na mesma rua, mais uma árvore caiu, arrancando os fios de energia elétrica, que ficaram sobre o asfalto. Toda a região ficou sem energia elétrica.

Na Rua José Brenny, uma árvore trancou a passagem de veículos. Na Rua Amarury Lange Silvério, também no Pilarzinho, caíram sobre o asfalto os outdoors do estádio do Vasco, e um toldo de uma casa lotérica foi arrancado pelo vento. Na Rua Desembargador Hugo Simas, o vidro do ponto de ônibus foi retirado pela força do vento.

Na Vista Alegre, um poste quase foi arrancado e uma árvore caiu no cruzamento das Ruas Engenheiro Roberto Guilherme Pereira Leite e Carlos Leining Júnior, deixando a região sem energia elétrica.

No Boa Vista, o trânsito da Rua Anita Garibaldi ficou paralisado com a queda de uma árvore. No Juvevê, uma árvore caiu sobre o Celta que estava estacionado no Campus de Agrárias da Universidade Federal do Paraná. Um vestibulando foi ferido pelos estilhaços do vidro da janela quebrado pelo vento.

A Região Metropolitana de Curitiba também sofreu. Em Piraquara, várias casas foram alagadas e três famílias que residem na Rua Juri Damileco, bairro Vila Nova, tiveram que deixar suas casas e procurar abrigo em uma igreja na mesma rua. ?A água invadiu tudo. Nem dá para entrar dentro de casa?, disse José Gevanilson da Silva. ?Há três dias estamos pedindo para a Prefeitura tampar os bueiros. Ninguém fez nada, agora estamos sem casa?, lamentou o morador.

Em Araucária, moradores revoltados com os estragos que a chuva provocou em suas residências também realizaram um protesto. Eles bloquearam com entulhos, paus e pneus, que foram incendiados, a Rua da Avestruz, bairro Sol Nascente. Os manifestantes estavam indignados com o descaso das autoridades com a região. Toda vez que uma chuva mais forte atinge o município, o córrego que corta o bairro transborda e muitas casas são atingidas, causando prejuízos aos moradores, como a perda de imóveis.

O mesmo problema também afligiu os moradores do Bairro Alto Maracanã, em Colombo. Com o temporal de ontem, casas da Rua São João Batista foram invadidas por água e lamal. 

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