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“Estamos muito próximos do colapso”, diz Beto Preto ao suspender cirurgias eletivas no PR

Equipe médica atende paciente em leito de UTI para covid-19. Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Após Curitiba suspender as cirurgias eletivas – aquelas que não têm urgência – na rede pública e particular da cidade, nesta sexta-feira (27) foi a vez de o governo do Paraná tomar a mesma decisão. De acordo Beto Preto, Secretário de Saúde do Paraná, as cirurgias eletivas estão adiadas por 30 dias no estado a partir de 1º e dezembro, segundo a resolução 14/12. “Estamos muito próximos de um colapso”, alertou o secretário em entrevista ao Bom Dia Paraná, da RPC, desta sexta-feira.

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“Tomamos a decisão de emitir esta resolução principalmente com o foco em liberar as equipes hospitalares para um possível aumento do numero de casos e internamentos causados pelo coronavírus em toda rede hospitalar do Paraná”, disse. Segundo ele, as cirurgias ambulatoriais se mantém por mais um tempo, mas o governo estuda todas as medidas que podem ser tomadas nas próximas horas.

Sobre a proximidade de um colapso, o secretário explicou que se medidas não forem tomadas neste momento, em questão de 15 dias podemos ter de duas a três vezes mais casos do que agora. “Isso fatalmente implicaria em um colapso total da rede. Estamos tomando decisões e outras virão na semana que vem. Conversamos com a prefeitura de Curitiba e com o governo do Paraná. Vamos tomar algumas decisões no sentido de trabalho em casa, entre outras novidades na próxima semana”, adiantou.

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Mais 200 leitos em Curitiba

Recentemente o Paraná começou a desativar leitos de UTI, mas precisou reativá-los por causa do aumento de casos. Segundo Beto Preto, o colapso se dá quando q capacidade do sistema chega ao limite. “Se tivermos uma agudização com uma onda maior do que essa instalada não teremos leitos para atender a todos e aí sim podemos ter dias muito cruéis e muito difíceis”, alertou o secretário.

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Sobre os leitos, Beto Preto disse que vai ampliar em 200 leitos entre enfermaria e UTI na região de Curitiba, além de 10 leitos em Guarapuava e outros em Umuarama, Maringá, e mais tratativas para ampliação de leitos. “Enquanto não tivemos vacina, não temos um medicamento realmente a estratégia é essa. Nesse momento, no verão, esperávamos ter um número muito menos de coronavírus no Paraná”, finalizou.

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