O Paraná deve ganhar mais cinco novas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) de proteção ambiental. As cinco propriedades, que juntas deve preservar 1.033 hectares de Mata Atlântica, receberão apoio financeiro do Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural da Mata Atlântica, para dar procedimento documental técnico para o reconhecimento das áreas a serem preservadas junto ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
Com as novas reservas, de acordo com IAP, o Estado passa a contar com 215 propriedades oficializadas como RPPN. As reservas no Paraná foram selecionadas pelo oitavo edital do programa, que é coordenado pelas ONGs Conservação Internacional (CI-Brasil), Fundação SOS Mata Atlântica e The Nature Conservancy (TNC).
Ao todo, o edital destinará R$ 300 mil a 30 projetos de 10 estados, que passam a apoiar a criação de 31 novas RPPNs e o desenvolvimento de planos de negócios sustentáveis para 11 reservas já existentes. Os recursos são provenientes do Bradesco Cartões, Bradesco Capitalização e da Fundação Toyota do Brasil.
No Paraná, o projeto contemplou as RPPNs da Pousada Graciosa, em Morretes, da Fazenda Santa Monica, em Ponta Grossa, Ribeirão Bugre Camelo, em Tibagi, e das propriedades Bio Esperança e Fazenda Álamo, que ficam em Prudentópolis. Somente esta última prevê a preservação de cerca de 800 hectares de mata.