Parte das famílias afetadas pela chuva que atingiu Curitiba e região metropolitana na última semana pode começar a voltar hoje para suas casas, caso a chuva dê uma trégua.

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Duas pessoas continuam desaparecidas. No interior, os estragos ainda são muitos e é necessário esperar a água baixar para que as famílias desabrigadas e desalojadas possam retornar para suas casas.

Já são 45 as cidades que sofreram com enchentes e ventos fortes. Hoje a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil deve terminar levantamento de como está a situação dos municípios paranaenses que tiveram estragos.

Um dos exemplos é Porto Amazonas, onde continuou chovendo forte no fim de semana e na madrugada da última segunda-feira. Segundo a Defesa Civil do município, 60 famílias estão desabrigadas na parte baixa da cidade.

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Com a possibilidade de mais chuvas nos próximos dias, o prefeito Miguel Tadeu Sokulski decretou estado de emergência e determinou a retirada de famílias próximas às áreas inundadas.

“Estamos pedindo que estas famílias deixem suas casas para evitar transtornos durante a noite e a madrugada, pois a previsão é de mais chuva e isso pode dificultar o trabalho de ajuda aos necessitados”, disse o prefeito.

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Desaparecidos

Edson Luiz Cirocaro, 28 anos, que desapareceu em Balsa Nova no último domingo, ainda não foi encontrado, assim como Everton Vieira, 23, motorista de um Marea que se envolveu em acidente no sábado, na Avenida Comendador Franco (Avenida das Torres), próximo ao portal de São José dos Pinhais, e caiu no canal extravasor do Rio Iguaçu.

Já o rapaz que caiu no Rio Atuba, no Bairro Alto, foi localizado na última segunda-feira próximo do Zoológico de Curitiba, no Boqueirão. A informação só foi confirmada ontem pelo Corpo de Bombeiros.

A Defesa Civil reforça o alerta para as pessoas que moram ou trabalham em áreas de risco para que, havendo novas chuvas intensas, informem-se com sua Coordenadoria Municipal de Defesa Civil sobre os procedimentos de segurança.

“É dever da defesa civil municipal o levantamento das áreas de risco e o desenvolvimento de ações preventivas e de orientação, porém, cabe à população desenvolver a percepção de risco, que é uma tentativa de se antecipar ao que pode dar errado na região em que se vive”, informa a Defesa Civil. Em caso de emergência, deve-se acionar a Defesa Civil (199) ou o Corpo de Bombeiros (193).