O jardineiro Ari Pires, que mora no Campina do Siqueira, conta que o mato alto estava tomando conta do terreno e ficava entre as estações-tubo, que estão sem os vidros e a cobertura. “Vieram aqui e roçaram o terreno. O que eles vão fazer com isto? O que se comenta é que seriam usadas para ampliação das estações-tubo por aqui”, afirma.
A moradora Josélia Maria Vieira Carvalho revela que as estações-tubo foram deixadas no local há meses, durante a madrugada. E, desde então, ninguém mais mexeu nas estruturas. “Do jeito que deixaram, ficou. Parece que estas estações-tubo foram trazidas do Centro Cívico”, comenta.
O terreno onde as estruturas estão pertence à Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo da cidade. Existem outros locais semelhantes na cidade para o depósito das estações-tubo. A assessoria de imprensa da Urbs informou que as elas foram retiradas do Passeio Público porque no lugar serão colocadas novas estruturas, adaptadas ao Ligeirão. Os equipamentos no Campina do Siqueira se encontram em bom estado de conservação, segundo a Urbs. Os vidros e as coberturas estão guardadas para serem usadas novamente. As estações-tubo passarão por recuperação e devem ser instaladas no Osternack. A Urbs ainda ressaltou que as estruturas suportam as diferentes condições do tempo, como chuvas e sol forte. De acordo com a Urbs, quando as estações-tubo são desativadas por problemas estruturais, a empresa reaproveita parte delas para a construção de novas.