Atrasado há mais de dois meses,o início da construção de uma estação de tratamento de esgoto (ETE) na Chácara São Miguel, em Londrina, é considerado como certo pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), responsável pela obra.
Apesar da resistência dos moradores do local – que acreditam que a obra pode causar impactos ambientais e criticam a proximidade da obra com as suas moradias uma reunião ontem entre representantes da Sanepar, promotoria do Meio Ambiente, Instituto Ambiental do Paraná e Secretaria Municipal do Meio Ambiente parece ter chegado a um consenso sobre a necessidade da construção da ETE.
“A obra vai acontecer, a promotoria deixou claro que o interesse público deve prevalecer. Assinamos um termo de compromisso em relação à complementação dos estudos de controle ambiental. Temos o licenciamento necessário e a anuência da prefeitura”, informou a diretora de meio ambiente e ação social da Sanepar, Maria Arlete Rosa. A ETE deve atender 120 mil pessoas da região.
A sugestão de uma das moradoras da Chácara São Miguel, Vera Victorino, é que a obra seja feita em um local diferente do planejado, ainda dentro da própria chácara.
“Aqui não vai ter água suficiente para tratar o esgoto, a vazão do rio é muito pequena na seca. E, nas chuvas, as chácaras vão ser inundadas de esgoto”, argumenta Vera. No entanto, segundo a moradora, no outro local sugerido não tem morador num raio de mais de 500 metros.
