O Governo do Estado montou um grupo de especialistas para descobrir causas do aparecimento numeroso de águas-vivas no litoral. Os estudos estão sendo coordenados pela pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), sob orientação da Secretária de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde. Técnicos desses órgãos e do Centro de Estudos do Mar (CEM) da UFPR e da Universidade de São Paulo (USP) participam do trabalho.
Os especialistas vão identificar as espécies de águas-vivas, a população e tempo de permanência delas na costa paranaense. Também serão discutidas possíveis ações para o controle populacional da espécie e como prever o aparecimento desses animais. Na próxima semana devem ser repassadas à novas informações sobre o fenômeno, suas causas e efeitos no ecossistema do Paraná.
Ao mesmo tempo, a Secretaria de Saúde tem orientado a população quanto ao risco de tocar nas águas-vivas e o que fazer se for queimado por elas. Segundo os dados da Secretaria de Saúde, na temporada passada, foram registrados 508 acidentes com o animal marinho, enquanto neste verão foram quase 10 mil casos. Também há registros de acidentes com diferentes espécies de águas-vivas em São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul nos últimos anos.