Democrático. Assim o vigário geral da arquidiocese de Curitiba, cônego Genivaldo Ximendes da Silva, definiu a escolha dos cargos da equipe do primeiro escalão do arcebispo da cidade, dom Moacyr José Vitti. Quando assumiu, em maio de 2004, após a renúncia de dom Pedro Fedalto, dom Moacyr não quis fazer sozinho a escolha para os cargos de vigário geral, chanceler, ecônomo e coordenador da ação evangelizadora. "Reuniu aproximadamente 500 sacerdotes e pediu que o clero indicasse os nomes", conta. "Além disso, o arcebispo também ouviu as coordenações das pastorais".
Esse processo culminou com a escolha, em setembro de 2004, do cônego Genivaldo como vigário geral, do cônego Élio Dall’Agnol para chanceler, do padre Luiz Alberto Kleina para a secretaria de economia da arquidiocese e do padre Jair Jacon como coordenador da ação evangelizadora. "Dom Ladislau Biernarski ainda tem a função de bispo auxiliar", lembra o vigário geral. Ele explica que está em estudo, no Vaticano, a indicação de mais dois bispos auxiliares, que aguardam a aprovação do papa João Paulo II. "E dom Pedro Fedalto ainda auxilia muito nos assuntos da arquidiocese", revela.
O cônego afirma que ainda existem católicos que têm dúvidas sobre as responsabilidades dessas funções. "O vigário geral é o braço direito do arcebispo. É ele quem administra a mitra e os relacionamentos do clero", diz. O vigário geral tem o poder executivo para realizar as funções de competência do bispo diocesano. Segundo o cônego, não é imprescindível, mas costuma-se indicar pessoas do clero que tenham doutorado ou mestrado em Teologia e Direito Canônico. "Mas acima de tudo, o vigário geral deve ser de confiança do arcebispo".
Já o chanceler, explica o cônego, tem a função de redigir os atos da cúria e arquivá-los. Ele também prepara documentos jurídicos, decretos e indultos. O ecônomo é quem presta contas e contrata funcionários, e o coordenador de pastoral colabora na organização e desenvolvimento das atividades pastorais.
