Em menos de uma semana as escolas de samba de Curitiba estarão na avenida e os preparativos nesta reta final estão a todo vapor. Apesar da correria, quem pretende desfilar em alguma agremiação ainda tem tempo de conseguir uma fantasia, mas é preciso correr, já que as vagas estão quase todas preenchidas.
Nesta semana acontecem os últimos ensaios dos grupos e pelo que se vê nos barracões é possível prever que o desfile será animado. As baterias estão afinadas e o enredo está na ponta da língua dos integrantes. Outro fator que trouxe mais garra para as escolas foi o novo endereço dos desfiles. Entre os representantes das agremiações, a aprovação da volta da festa para a Rua Marechal Deodoro, no centro, é unânime. Todos garantem que não falta expectativa, depois de 16 anos no Centro Cívico.
“A expectativa é espetacular, todas as escolas estão com boa harmonia, bons enredos e uma bateria eficiente. O Carnaval vem para ficar com muita qualidade e vai continuar muito forte. A volta para a Marechal é muito simbólica”, avalia o presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli.
Toques finais
Até sábado, o trabalho não para. “São 18 horas por dia, mas queremos ter um relax maior nesta semana. Se a gente encontrar uma falha ainda dá tempo de corrigir”, conta o presidente da Mocidade Azul, Altamir Jorge Lemos. Na Leões da Mocidade, os últimos dias de preparação são dedicados aos carros alegóricos. Mesmo com os recursos liberados com maior antecedência, o presidente da escola, Vilmar Alves, acredita que o valor não acompanhou as mudanças ocasionadas pelo novo endereço da festa. “O percurso agora é maior, então temos que nos virar pra colocar mais gente na avenida. Mas estamos torcendo para que seja um grande Carnaval. Temos que melhorar no mínimo 1.000%”.
O responsável pela Embaixadores da Alegria, Alberto Neumann, concorda. “O recurso veio antes, mas veio a mesma quantia. Temos mais tempo para trabalhar, mas também mais pessoas para serem pagas”, completa. Para a Acadêmicos da Realeza, que busca o tricampeonato, a antecedência ajudou. “Facilitou para nos programarmos”, afirma a presidente Andressa Cachilé.