Lucimar do Carmo / GPP
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Dagoberto: "Muito medo".

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A ação de marginais nas proximidades do colégio particular Fênix, no bairro Bacacheri, em Curitiba, vêm amedrontando pais de alunos que estudam na instituição. A escola fica perto de um bosque, onde é comum ver pessoas ingerindo bebidas alcoólicas, fumando maconha e utilizando outras drogas. Nas últimas semanas, houve casos de pais que foram abordados por marginais nos momentos de entrada e saída de aulas.

"Tenho um filho de sete anos que estuda no período da tarde e me preocupo bastante com a segurança dele", comenta o empresário Eraldo Luiz Constanski. Na última segunda-feira, Eraldo viu um rapaz tentando assaltar uma senhora, que esperava o filho sair da escola. "Eu também aguardava meu filho dentro do carro e vi o marginal se aproximando do veículo da mulher. Ele tentou assaltá-la, mas ela conseguiu fugir. O rapaz então, atravessou a rua e acabou levando um gol branco de um homem", lembra.

O homem citado pelo empresário é parente da promotora de vendas Cristiane Povidaiko, que também tem um filho na primeira série. "Os marginais agem em plena luz do dia", diz Cristiane.

Diretoria

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O diretor do Fênix, Dagoberto Martinez Garcia, também afirma estar assustado. Ele conta que colocou alarme no colégio e ainda deve contratar um agente de segurança particular para ficar do lado externo da instituição. "Já aconteceu de, durante a madrugada, pessoas pularem o muro do colégio e entrarem para roubar equipamentos. Falta policiamento na região", declara.

Polícia

Ao tomar conhecimento da situação, o comandante do terceiro Esquadrão da Polícia Montada, que abrange o bairro Bacacheri, Lorival da Cunha Sobrinho, informou que vai enviar policiais velados para verificar o problema.

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