Enquanto o planeta assiste a uma guerra, a Escola Internacional de Curitiba dá um exemplo no caminho inverso. Ela promove hoje a 10.º Edição da International Fair, durante a qual 25 países vai dividir o mesmo espaço mostrando que é possível a convivência pacífica entre as nações. Pratos típicos, danças folclóricas e objetos que contam a história dos povos poderão ser apreciados.
Ontem as mães passaram o dia organizando a feira. Adriane Moro tem três filhos na escola e ficou com a barraca da cultura italiana. No cardápio, pizzas, queijos, vinhos e sorvetes italianos, além do streghe, uma casquinha crocante de trigo e o zabaglione, um doce feito com ovo e vinho. Diversos objetos típicos também serão vendidos.
Outro país presente na feira é o Líbano. Iara Janbaih trabalhava para deixar o local com a cara daquele país. “Muitos costumes libaneses são comuns aqui e as pessoas nem percebem”, diz Iara. Prova disso são os pratos típicos que vão ser servidos: quibes, esfirras, charuto de repolho, pasta de coalhada (laban) e pasta de grão de bico (homus). O artesanato libanês também vai estar em evidência.
Já a Dinamarca e Suécia estavam dividindo a mesma barraca. A língua e a cultura dos dois povos são muito parecidas. Lembrando a história de navegação e conquistas dos antepassados, as mães resolveram decorar a barraca com um barco viking. Pratos típicos também poderão ser apreciados.
O Brasil vai estar representado pela cultura do Rio Grande do Sul. Costela, arroz carreteiro, feijão tropeiro e chimarrão serão servidos. Os esportes brasileiros que ganharam medalhas internacionais estão sendo homenageados, como o vôlei e o futebol.
As danças de todos os países vão ficar por conta de grupos folclóricos, dos quais alguns alunos fazem parte.
Segundo Roberta Marine, uma das organizadoras do evento, a festa promove a confraternização entre os pais e alunos e também mostra que é possível os diversos países conviverem em paz.
A feira começou em 1992, quando a escola possuía cerca de 130 alunos vindo de quinze países diferentes. Um dos professores teve a idéia de realizar uma feira internacional para que os estudantes conhecessem a cultura dos demais colegas. Os pais gostaram tanto da idéia que agora eles mesmos organizam o evento. Hoje 25 países são representados e a escola já tem mais de quatrocentos alunos.