A incorporadora vendia terrenos em supostos condomínios, na região rural ao redor de Curitiba. No entanto, por conta dos impedimentos legais em se construir condomínios em áreas rurais e de preservação ambiental, os terrenos nunca poderiam ser regularizados junto aos órgãos públicos. Por isto, nunca seriam de propriedade dos compradores. Além disto, a polícia também verificou fraude em questões ambientais e de consumidor, aplicados pelo grupo. Estima-me que o golpe chegue a R$ 20 milhões.
Nos dias seguintes à prisão dos suspeitos, a Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas, responsável pelas investigações, registrou mais de 150 boletins de ocorrência com novas vítimas. O delegado Wallace Brito deve finalizar hoje o inquérito e encaminhá-lo ao Ministério Público.