Para ajudar a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) a cumprir o prazo de 30 dias para entregar os estudos de impacto ambiental ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), entidades da região criaram uma comissão para arrecadar dinheiro. Eles querem juntar a quantia que falta para pagar a contratação dos especialistas.

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Na tarde da última quinta-feira, o Ibama embargou os portos de Paranguá e Antonina alegando que a Appa não cumpriu o acordo de renovação de licenças ambientais. Além do embargo, a Appa foi multada em R$ 4,8 milhões. O juiz federal de Paranaguá, Marcos Josegrei da Silva, suspendeu o embargo e determinou prazo de 30 dias para entrega de um cronograma para regularização dos problemas apontados pelo Ibama, e a entidade optou por não recorrer da decisão, alegando que também têm interesse na regularização do porto.

Hoje, às 14h, o cronograma deverá ser entregue durante uma reunião em Brasília entre o superintendente da APPA, Mário Lobo Filho, e representantes do Ibama. Os prazos e a multa estabelecida serão debatidos e negociados.

Ajuda

A Appa já havia sido autuada oito vezes desde 2005 e alguns estudos ao longo desse período foram realizados, gerando gasto de R$1 milhão. Falta R$1,7 milhão para que os estudos de impacto ambiental sejam finalizados e a situação dos portos com o Ibama seja regularizada.

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Empresas afiliadas ao Sindicato das Agências de Navegação Marírima do Estado do Paraná (Sindapar) integram uma comissão, junto a outras entidades da região, para arrecadar essa quantia.