Engenheiros da Sanepar entram em greve

Engenheiros da Sanepar cruzaram os braços sexta-feira (7) pela manhã em frente à sede da empresa, em Curitiba. A greve não tem data para terminar já que há um impasse entre o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná (Senge-PR) e a companhia. A principal reclamação da categoria é que um profissional com 12 anos de casa recebe o mesmo que um recém-contratado.

O Senge-PR reivindica a revisão da curva salarial dos profissionais, compromisso assumido pela Sanepar em maio de 2012 e até agora ignorado. O presidente da entidade, Ulisses Kaniak, afirma que a categoria tentou contato com a Sanepar, mas não teve resposta.

Ele critica a falta de plano de carreira, um pedido de muitos anos por parte dos engenheiros. Na semana passada, em assembleia, a maioria aprovou a paralisação, considerada ilegítima pela companhia. Em nota, a Sanepar afirmou que “confia na responsabilidade e bom senso do sindicato para levar a bom termo o Acordo Coletivo 2013”.

De acordo com Kaniak, os mais experientes continuam ganhando o piso de nove salários mínimos de quando entraram na empresa. “Engenheiro ganha R$ 6.102 de início e não houve um descolamento com a experiência profissional da pessoa. Todo trabalhador quer ter seu trabalho reconhecido, progredir e ter reajustes até o fim da carreira”, pondera.

O Senge-PR propôs que os profissionais com 12 anos de carreira tivessem reajuste de 40% no salário. Para Kaniak, “o interessante é que para fazer alguma coisa de imediato para os engenheiros eles não têm dinheiro, mas para criar cargos comissionados, sim”.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna