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Daniel: 2 meses sem contato. |
A família do engenheiro paranaense Daniel Alves de Lima, 26 anos, está sofrendo com o desaparecimento do rapaz. Ele morava em Londres e foi viajar pelo Camboja. Há dois meses, no entanto, o rapaz não mantém contato com a família.
Segundo Jovina de Lima, mãe de Daniel, o estudante pensava em estudar na Nova Zelândia este ano e antes, decidiu conhecer alguns países. ?No final de setembro, ele fechou a conta bancária em Londres e iniciou a viagem. Esteve na Tailândia e seguiu para o Camboja. Foi de lá, no dia 10 de novembro, que tive a última notícia dele?, diz. Quinze dias após a falta de notícias, o que não era comum de acontecer, Jovina acionou a Polícia Federal e a Interpol. ?Eles começaram a investigar imediatamente e confirmaram que ele deu entrada no Camboja, mas não saiu de lá?, diz. Em Curitiba, ela se sente de mãos atadas, mas mantém contato direto com as autoridades policiais. ?Como o Daniel ligava sempre, é tudo muito estranho. Pedi até ajuda da Cruz Vermelha, já que ele pode estar ferido em algum hospital.? Como dois meses de desaparecimento é considerado relativamente comum pela polícia, Jovina tenta ter paciência. ?Eles falaram que estão procurando e eu fico torcendo para ter notícias dele logo.?
Suspense
Outro caso de desaparecimento é o da estudante Carla Vicentini, 23 anos, cuja família vive em Goioerê. Após quase um ano de investigações, o caso continua sem solução, para o desespero da mãe de Carla, Tânia. ?Não consigo mais ter vida desde que ela desapareceu. Tento viver um dia de cada vez e sempre acordo pensando que terei notícias?, diz.
A moça deixou o Brasil no dia 19 de janeiro de 2006, com destino a Newark, Nova Jersey, nos Estados Unidos, e desapareceu no dia 9 de fevereiro, após deixar um bar onde uma colega trabalhava. Ela estava na América fazendo um intercâmbio. ?Parece um quebra-cabeça, no qual faltam algumas peças. É um caso de muitas contradições.?
Desde novembro, o FBI e a polícia local passaram a investigação do caso ao detetive brasileiro Evandro Saramago, que está recorrendo até a paranormais. ?Na semana passada o corpo de uma moça foi encontrado, com a ajuda de uma sensitiva. Parecia que eu estava vivendo um filme de terror. Mas conforme conversamos, descobrimos as diferenças físicas. Graças a Deus não era minha filha?, diz Tânia. A mistura da esperança com a ansiedade de ter alguma notícia de Carla, é quase indescritível para Tânia. ?Às vezes penso que é pior que a morte. Sinto que vou morrendo aos poucos.?