Boa parte dos estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no fim de semana, disseram que as provas foram cansativas. Ontem, foi aplicada a Prova II, sobre Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e suas Tecnologias.

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“Eram noventa questões mais a redação. As provas estavam muito trabalhosas e cansativas. Não tive paciência de resolver tudo”, disse a estudante Amanda Thaís da Silva, que tenta uma vaga no ProUni (Programa Universidade para Todos).

A mesma opinião tinha a candidata Ana Carla Rossoni, que tenta uma vaga em Odontologia, na Universidade Federal do Paraná (UFPR). “No final da prova, eu já estava tão cansada que não conseguia mais pensar e comecei a chutar. Além disso, achei complicada a redação, que era sobre a honestidade. O assunto era muito amplo.”

Para os estudantes brasilienses que participaram do segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a prova não estava difícil, mas os longos textos de algumas das 90 questões de linguagem e lógica, além do enunciado da redação, tornaram a prova cansativa.

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Ao fim de cinco horas e meia de prova – uma hora a mais do que sábado -, algumas pessoas admitiram à Agência Brasil também ter “chutado” parte das respostas por simples cansaço.

Desistências

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Em todo país, cerca de 4,1 milhões de pessoas realizaram as avaliações em 1.810 municípios. No Paraná, foram cerca de 250 mil estudantes, 89,1% deles vindos do ensino médio na rede pública estadual de ensino.

Só no sábado, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) registrou abstenção de 37,7%. Dados preliminares apontavam que 2,9% das pessoas que fizeram a prova no primeiro dia não realizaram o teste ontem. Foi o maior índice já registrado. De acordo com o Inep, a abstenção nacional média do Enem varia entre 25% e 30%.