As substituições das lâmpadas queimadas ou danificadas são feitas durante o dia. |
Os pedidos de manutenção da iluminação pública costumam movimentar a Central de Informações da Prefeitura de Curitiba, que atende pelo telefone 156. No mês de setembro foram registradas 1.806 solicitações, a maior parte delas pedindo a troca de lâmpadas queimadas.
O problema é que, segundo levantamento do Departamento de Iluminação, 10% das reclamações apresentadas não podem ser atendidas de imediato pelas equipes de manutenção. Motivo: o endereço fornecido pelo reclamante estar incompleto ou incorreto. Como as substituições são feitas durante o dia, quando as lâmpadas estão apagadas, é difícil encontrar o local. “As pessoas precisam oferecer mais detalhes sobre a localização do poste”, afirmou Sonia Mara Ferraz de Oliveira, gerente da manutenção.
Ela garante que nenhum caso fica sem solução e a resposta para o problema costuma demorar no máximo cinco dias. Mas quando o endereço não é encontrado na primeira vez em que uma equipe vai até ele, o prazo para que o conserto seja efetuado aumenta, pois o trabalho fica bem mais difícil. Que o diga o eletricista Luís Simões e outros dois fiscais que quase todas as noites saem às ruas da capital para detectar exatamente onde as lâmpadas estão queimadas. “Às vezes, a casa fica numa esquina e a pessoa fornece o nome de uma das ruas, mas o número da casa fica virado para a outra.” Esse é apenas um dos problemas.
Há outros, como número ilegível, transversais incorretas e falta de referências. Sonia afirma que há muitos equívocos que precisam ser esclarecidos, como o fato de algumas pessoas acharem que é a Copel quem faz a manutenção, e não a Prefeitura. Outro é elas acharem que o conserto tem custo, quando na verdade é gratuito e, portanto, não há motivos para o reclamante ter medo de informar o endereço completo.