Os consórcios de empresas que operam o transporte coletivo de Curitiba faturam cerca de R$ 100 milhões por ano. Esse foi um dos dados apresentados na primeira reunião da comissão criada pelo prefeito Gustavo Fruet para avaliar a tarifa de ônibus da cidade. O grupo começou a analisar ontem as contas e contratos da Rede Integrada de Transporte (RIT).
O encontro, na sede da Urbs, durou mais de três horas e serviu para definir o cronograma de trabalho do grupo. “Iniciamos o trabalho de avaliação da tarifa e de discussão da nova modelagem. Vamos avaliar todos os procedimentos, os contratos e custos com transparência e garantindo que a sociedade acompanhe todo o trabalho”, afirmou o presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Junior.
Além da Urbs, a comissão conta com representantes da Câmara de Curitiba, Procuradoria Geral do Município, secretarias municipais de Trânsito e Planejamento, Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor.
Sugestões
A comissão voltará a se reunir a cada 15 dias, sempre às quintas-feiras, das 8h30 às 12h30. Os encontros serão abertos ao público, que poderá encaminhar sugestões por escrito a qualquer membro do grupo. A previsão é que os estudos sejam concluídos dentro de 90 dias, mas o prazo pode ser prorrogado.