Tarifa técnica

Empresas de ônibus estão ‘na bronca’ com a Prefs

As empresas de ônibus de Curitiba “vão tomar medidas judiciais cabíveis” contra a definição da tarifa técnica em R$ 3,21, segundo informado pela prefeitura. Em nota divulgada ontem, o Sindicato das Empresas de ânibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) diz que o preço da tarifa técnica não cobre os custos do transporte. O sindicato acusa a prefeitura de ter fixado o valor “abaixo da que seria adequada em razão de sua dificuldade financeira”. “Além disso, a tarifa técnica a R$ 3,21 mantém a insegurança do sistema, com constante risco de as empresas operadoras não conseguirem quitar regularmente todos os gastos”, complementa.

O Setransp insinua que as empresas poderiam não pagar os salários dos motoristas e cobradores, nem o 13.º salário.
Entre as justificativas pra que o valor fosse definido em R$ 3,21, a prefeitura informou que as empresas não renovaram 180 ônibus da frota, prevista em contrato. Contudo, segundo nota do Setransp, a renovação está parada por causa de uma liminar na Justiça e que está dentro de uma ação das empresas contra a Urbs, que não estaria cumprindo condições do contrato.

Salários

Depois de o Setransp levantar a possibilidade de atrasos no pagamento de salários, o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de ânibus de Curitiba e Região (Sindimoc), Anderson Teixeira, acredita que é “quase inevitável” que esse atraso ocorra.