Para o assessor da diretoria do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), Antonio José Vellozo, algumas alterações divulgadas por Fruet não trazem grandes impactos na atuação das empresas. “O kit inverno, por exemplo, simplesmente atendíamos a exigência. Isso não afeta, sai o custo e deixa de entrar a receita”, observou.
No entanto, outros foram considerados controversos, já que estão previstos no contrato da licitação realizada em 2009. “O empresário está empenhado com as despesas. Perante o contrato entre as empresas isso poderia ser considerado quebra do equilíbrio econômico financeiro do contrato”, avalia Vellozo. “Não gostamos de tarifa alta, isso assusta o usuário, tira gente do ônibus. É ruim para nós”, defendeu.
O sindicato também divulgou uma nota, em que demonstra “preocupação e perplexidade” com o anúncio do prefeito. “As declarações não levaram em conta a existência de ações judiciais em trâmite pelas Varas da Fazenda da Capital, onde perícias haverão de ser levadas a efeito para chegar a um resultado. De outro vértice é de conhecimento notório que liminar do Tribunal de Justiça do Estado impede qualquer alteração nos componentes da planilha de custos até o julgamento final do Mandado de Segurança impetrado pelo Setransp que, inclusive favorece a atuação da Urbs”, diz o documento.